Cats

Confira a constrangedora crítica à adaptação de Cats

“Cats” estreou no Brasil no dia 25 de dezembro de 2019 após ser completamente massacrado pela crítica estadunidense, tornando-se um dos maiores fracassos do ano. Com direção de Tom Hooper, também responsável por filmes como “O Discurso do Rei” (2010) e “Os Miseráveis” (2012), o longa é uma adaptação do famoso musical do britânico Andrew Lloyd Webber, cuja primeira montagem ocorreu em Londres, em 1981.

Ainda que tenha surgido em Londres, foi na Broadway que o musical baseado em uma série de poemas de T. S. Eliot se tornou um dos mais populares da história. Prova disso é que “Cats” ganhou diversas outras montagens ao redor do mundo, não raramente apresentadas em cassinos. Não foi o caso do Brasil, onde os cassinos físicos são proibidos e os apaixonados por jogos de azar possuem como opção jogar online no cassino bet365. Por aqui, a montagem da peça foi realizada no Teatro Abril, em São Paulo, com letras assinadas pelo compositor Toquinho.

Agora, é a vez da mais nova adaptação cinematográfica de “Cats” chegar ao grande público. Ou quase isso.

Fracasso de crítica

Ao que parece, a mais nova versão de “Cats” para os cinemas não parece ter agradado os críticos. Como prova disso, apresentamos abaixo alguns dos comentários de quem já assistiu ao longa e que são, no mínimo, constrangedores para os responsáveis pela sua produção.

“Essa é a pior coisa que eu já vi. É assim que a morte se parece. Isso é horrível. Isso não é um filme, é o caos. Isso é o CGI de O Escorpião Rei. Eu não sei se assisti cinco minutos ou cinco horas. Nada importa mais, isso é a morte de todas as coisas”, escreveu David Farrier, diretor do documentário “Tickled” (2016) e apresentador da série “Dark Tourist”.

“Cats foi a pior coisa que aconteceu aos gatos desde os cachorros”, declarou Edward Douglas, crítico do The Beat.

“Eles ficaram sem orçamento para o CGI após fazerem 95% do filme, e é por isso que os gatos têm dedos e pés humanos tão assustadoramente realistas?”, escreveu Gabriela Paiella, crítica do GQ .

“Ruim, mas não a ponto de se tornar interessante (Hooper é incompetente até em sua ruindade), Cats é uma estupidez aborrecida e esteticamente hedionda. Talvez um dia alguém faça uma comédia sobre os bastidores desta produção e consiga trazer, mesmo tardiamente, algum sentido para sua existência”, comentou o crítico de cinema brasileiro Pablo Villaça em sua crítica ao filme.

Fracasso de público

Além de ter sido completamente detonado pelos críticos de cinema, “Cats” também não agradou ao público e amargou em sua bilheteria desde as primeiras semanas de sua estreia. Com um custo de aproximadamente US$ 200 milhões, o filme pode dar um prejuízo de US$ 100 milhões à Universal Pictures.

O vexame com o lançamento de “Cats” foi tamanho que a empresa desistiu de enviar o longa-metragem às premiações, retirando o filme do site “Para sua Consideração” que contava com sessões para avaliação dos votantes. Para piorar a situação, uma segunda versão do filme precisou ser enviada aos cinemas, já que parte dos efeitos não havia sido finalizada a tempo da estreia mundial em Nova York.

“Cats” conta a história de uma tribo de gatos chamada Jellicles que todo ano precisa tomar uma grande decisão em uma noite especial: escolher um dos gatos para ascender para o Heaviside Layer e conseguir uma nova e melhor vida. Cada um dos gatos conta a sua história para seu líder, o velho Deuteronomy (Judi Dench), na tentativa de ser o escolhido.

Dirigido por Tom Hooper e com músicas de Andrew Lloyd Webber, o filme conta com um elenco de peso, formado por Francesca Hayward, Jennifer Hudson, Idris Elba, Taylor Swift, James Corden, Jason Derulo, Rebek Wilson e Judi Dench.

Redação

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