Samuel L. Jackson fala sobre o que a Marvel poderia aprender com Os Incríveis

Nos últimos anos tivemos uma gigantesca explosão de filmes de super-heróis e essa pode ser uma das razões para a grande demora para uma sequência de Os Incríveis. Desde o primeiro filme 14 anos se passaram e desde então a cada ano surgiam mais e mais super-heróis. Isso resultou em uma atmosfera muito lucrativa, porém saturada. “Havia duas franquias ativas, X-Men e Spider-Man , enquanto Christopher Nolan estava na Batcave inventando um novo e melhor Batman”, diz o roteirista-diretor Brad Bird ao EW.

Como bem sabemos, Samuel L. Jackson da a voz a um dos personagens mais carismáticos do filme, Lucius Best ou ainda Frozone, responsável por dominar o gelo e participar de uma das cenas mais marcantes de Os Incríveis ‘Tô sabendo, tô sabendo. Fica frio ai…’. Além desta atuação, sabemos muito bem que Samuel L. Jackson é a cola que interliga Os Vingadores com todo o Universo Estendido da Marvel, logo ninguém melhor para falar sobre esta imensa bolha de super-heróis que foi maravilhosamente estourada por Os Incríveis.

Ele começa atribuindo a Bird a genialidade por criar um conteúdo que interessa não apenas os pequenos como a todas as faixas etárias. “Quatorze anos depois, para evoluir uma história que dá a todos, em qualquer faixa etária, a chance de participar de uma maneira muito real e honesta …” diz o ator. “Os adolescentes podem sentar e assistir a história de Violet e dizer: ‘Eu conheço essa garota. Eu conheço essa história. Garotos e garotinhas podem assistir Dash e dizer: ‘Sim! É quem eu quero ser! Ou eles fizeram um teste de matemática que não entendem. Ou pais fazendo coisas que eles não sabem que são capazes de fazer e esposas que estão trabalhando e ainda sentindo ansiedade sobre o que está acontecendo em casa. ”

O ponto chave do filme da Pixar está no fato de que a família é muito mais importante do que ser um super herói e esta é uma das grandes liçoes que Jackson acredita que os filmes de super-heróis deveriam aprender com Os Incríveis. Afinal, quem faz do super-herói alguem especial e interessante? O que ele faz todos os dias? Quem é sem uniforme? Na entrevista, o ator ainda pontua uma lista de nomes de super-heróis que possuem uma vida além de ser um salvador.

Superman (“O único super-herói que sabemos que conseguiu um emprego”), talvez Bruce Banner (“Ele é um cientista, tenho certeza de que é pago por alguma entidade governamental”), Tecnicamente Iron Man (“ Mas é assunto dele ”), absolutamente não Thor (“Thor não tem um emprego, nós definitivamente sabemos disso”). “[Os Incríveis] são uma família real com problemas familiares reais. É uma história muito universal e você percebe que ser um super-herói é uma ocupação. Não coloca comida na mesa. Não mantém as luzes acesas. Então você tem que fazer outra coisa para fazer parte da vida real ”.

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Redação

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